Um era do interior. A outra caiçara. Um já era formado e aparecia na faculdade pra galinhar. A outra ainda estudava e, aproveitando que estava lá, dava uma galinhadinha também. Não eram Eduardo e Mônica, mas se encontraram um dia sem querer. O dela não foi, mas ele foi o dela daquele dia em diante. Foi uma conversa na frente da lixeira, ver o 'fuca azul' e pronto. Já estava montado o cenário de um romance sem fim. Será?
Não se sabe bem como, mas aconteceu. Não se sabe porque, mas deu certo. Ele é duro na queda e ela cai antes de endurecer. Ele tem um lugar certo para colocar a maleta enquanto ela nem lembra qual a bolsa que usou da última vez. Ele chega na mesma hora, separa a roupa no dia anterior e tem vergonha de perguntar o preço sabendo que não vai comprar. Ela? Bom, ela não pára em casa, escolhe na hora o que vai usar e adora bater perna no shopping, mesmo se vai sair sem nenhuma sacola.
Foram dois anos no test drive, para ver se não era ilusão ou coisa assim. E quando se deram conta, resolveram que era verdadeiro e que já estava na hora, não é mesmo? A receita ninguém sabe.
Foram 3 anos para o primeiro e mais 3 e meio para o segundo. Uma menina carinhosa e um menino de bom coração. Pronto! Estavam completos. E é assim que vai ser para sempre. Já se passaram vinte e cinco anos e pela frente muitos outros virão.
Eu amo, eu idolatro, eu sigo. Eu ainda olho vocês com os olhos de quando era criança. Eu vejo em vocês o que eu quero para mim daqui alguns (bons) anos. Eu espero que vocês saibam o quanto eu amo vocês.
Eu amo, amo, amo muuuuuuito vocês!
Espero que gostem!
Bjão*
Um comentário:
Declaração de amor de um filho para os pais mais poética que essa, ainda não tinha sido feita.
Parabéns Dani, e ao Seu Luiz e a Dona Rosa.
Beijo.
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