Adoro ser ridícula. Adoro o fato dos meus amigos serem os seres mais ridículos da face. Adoro. Assim, simples. O ridículo é o que me diferencia frente a um mar de pessoas comuns, sem graça, com medo de mostrarem quem são e serem consideradas 'ridículas'. Não ligo. Aliás, eu faço questão de ser ridícula.
O bom do ridicularismo (palavra nova!) é que tem sempre alguém na moita loooouco pra fazer alguma coisa e só toma coragem quando você fala 'vamo?'.
- Ana, vamo no supermercado de pijama?
- Demoro Dani...
- É sério mesmo que vocês vão de pijama? Vocês não tem vergonha?
(em coro) - NÃO!
Quer passatempo melhor que ir no supermercado? Eu perco horas olhando coisas que eu nunca vou comprar, imaginando a cor da louça que eu vou comprar quando eu deixar de gastar o que me resta nas geladas do happy hour. Até provo um trilhão de roupas, mesmo sabendo que elas ou encolhem ou passam a caber no rei momo depois de lavadas. Sou ridícula quando vou comprar gibizinho da turma da Mônica, mas levo também uma Superinteressante para me sentir mais culta. Adoro sentir o cheiro de roupa nova, brincar de esconde-esconde no supermercado, dar beijo de borboleta, jogar melissa no meio da facu.
Me divirto com o simples fato de dançar a dança da galinha (não me pergunte!) na balada, sem vergonha alguma. Ou de falar durante um sonho 'acho que estou falando em outra língua' e acordar no meio da frase com todo mundo rindo. Gosto também de falar em inglês sozinha imaginando que tem alguém lá me respondendo, mesmo eu sabendo que a resposta sou eu quem dou (confesso que ás vezes até espero aflita uma resposta surpreendente).
O ridículo me atrai. Isso é fato! Meus amigos são tão ou mais ridículos do que eu. Aliás, você só sabe que a amizade é verdadeira quando você passa a ser ridículo. Isso se chama intimidade (e intimidade é uma merda!). No amor é assim também. Depois daquela fase de impressionar a pessoa, você passa a ser o quê? Ridículo! É chuchuzinho, docinho de coco e por aí vai. Mas é isso que importa. São esses momentos que você guarda na memória e vai buscar quando dá uma saudadezinha daquela época. Quando você quer reviver o que já passou. E foi tão bom!
Era ridículo brigar com os meninos pela quadra na hora do recreio para jogar futebol. Mas a gente brigava. Aliás, quando tocava o sinal a gente saia em disparada (o primeiro a chegar era o que começava jogando). Eram ridículas as calças saintropeito, as camisetas do Piu-Piu (mãe, como você deixava eu sair assim?), as maria-chiquinhas no cabelo. Eu sou isso e muito mais. Sou cada arranhão, cada tombo na frente da galera, cada gargalhada (depois do tombo), cada riminha sem graça.
Talvez isso tudo te pareça ridículo, tolo, idiota. Talvez para você, isso nem merecia ter um espaço, mas esse espaço não é nada perto do que o ridículo toma para ele na minha vida. Porque se você tem medo de ser ridículo, não faz idéia do quanto isso te impede de ser feliz.
O bom do ridicularismo (palavra nova!) é que tem sempre alguém na moita loooouco pra fazer alguma coisa e só toma coragem quando você fala 'vamo?'.
- Ana, vamo no supermercado de pijama?
- Demoro Dani...
- É sério mesmo que vocês vão de pijama? Vocês não tem vergonha?
(em coro) - NÃO!
Quer passatempo melhor que ir no supermercado? Eu perco horas olhando coisas que eu nunca vou comprar, imaginando a cor da louça que eu vou comprar quando eu deixar de gastar o que me resta nas geladas do happy hour. Até provo um trilhão de roupas, mesmo sabendo que elas ou encolhem ou passam a caber no rei momo depois de lavadas. Sou ridícula quando vou comprar gibizinho da turma da Mônica, mas levo também uma Superinteressante para me sentir mais culta. Adoro sentir o cheiro de roupa nova, brincar de esconde-esconde no supermercado, dar beijo de borboleta, jogar melissa no meio da facu.
Me divirto com o simples fato de dançar a dança da galinha (não me pergunte!) na balada, sem vergonha alguma. Ou de falar durante um sonho 'acho que estou falando em outra língua' e acordar no meio da frase com todo mundo rindo. Gosto também de falar em inglês sozinha imaginando que tem alguém lá me respondendo, mesmo eu sabendo que a resposta sou eu quem dou (confesso que ás vezes até espero aflita uma resposta surpreendente).
O ridículo me atrai. Isso é fato! Meus amigos são tão ou mais ridículos do que eu. Aliás, você só sabe que a amizade é verdadeira quando você passa a ser ridículo. Isso se chama intimidade (e intimidade é uma merda!). No amor é assim também. Depois daquela fase de impressionar a pessoa, você passa a ser o quê? Ridículo! É chuchuzinho, docinho de coco e por aí vai. Mas é isso que importa. São esses momentos que você guarda na memória e vai buscar quando dá uma saudadezinha daquela época. Quando você quer reviver o que já passou. E foi tão bom!
Era ridículo brigar com os meninos pela quadra na hora do recreio para jogar futebol. Mas a gente brigava. Aliás, quando tocava o sinal a gente saia em disparada (o primeiro a chegar era o que começava jogando). Eram ridículas as calças saintropeito, as camisetas do Piu-Piu (mãe, como você deixava eu sair assim?), as maria-chiquinhas no cabelo. Eu sou isso e muito mais. Sou cada arranhão, cada tombo na frente da galera, cada gargalhada (depois do tombo), cada riminha sem graça.
Talvez isso tudo te pareça ridículo, tolo, idiota. Talvez para você, isso nem merecia ter um espaço, mas esse espaço não é nada perto do que o ridículo toma para ele na minha vida. Porque se você tem medo de ser ridículo, não faz idéia do quanto isso te impede de ser feliz.
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